Objetivos
Diminuir as áreas ocupadas por espécies exóticas invasoras;
Aumentar a biodiversidade em áreas de monocultura, através da reflorestação com espécies autóctones;
Proteção e conservação de espécies e de espaços naturais;
Promover a transformação da paisagem, passando por uma reconversão das áreas ocupadas por espécies exóticas invasoras, interrompendo a continuidade vertical e horizontal dos combustíveis, diminuindo assim a biomassa florestal, que se traduz na redução da perigosidade e do risco de incêndio rural;
Aumento da proteção e da conservação das margens das linhas de água;
Restauro ecológico dos habitats, com a conservação da biodiversidade no rio Alva.

O
projeto “Exóticas RC” insere-se no aviso do Fundo Ambiental, no âmbito do investimento “Proteção e Conservação da Natureza e da Biodiversidade”, na medida programática “Projetos de erradicação e controlo de espécies invasoras prioritárias” e tem como objetivo principal a eliminação e o controlo de espécies exóticas invasoras, de forma a diminuir a sua área de ocupação e prevenir o seu aparecimento, através da rearborização destas áreas com espécies autóctones e das ações de sensibilização a executar.
A área a intervencionar neste projeto está divida em dois grupos, o da área destinada ao controlo de espécies exóticas invasoras em meio terrestre, na qual vão ser intervencionados 18,3 ha, divididos por 5 municípios da CIM Região de Coimbra, Arganil com 9 ha, Coimbra 1,79 ha, Pampilhosa da Serra com 3 ha, Tábua com 3,92 ha e Vila Nova de Poiares com 0,59 ha, e o grupo da área destinada ao controlo de espécies exóticas invasoras em meio aquático, Ludwigia grandiflora, no qual vão existir intervenções no rio Alva em locais identificados com a presença desta espécie.
Na intervenção em meio terrestre, a remoção das espécies exóticas invasoras é realizada através de intervenções de silvicultura preventiva, com abate e remoção de cepos, seguindo-se as mobilizações de solo necessárias para a rearborização da área com espécies autóctones, no caso da intervenção no rio Alva, a intervenção vai ser realizada de forma manual com o apoio de uma embarcação e com barreiras de contenção para conter os fragmentos resultantes da remoção.


