Objetivos
Aumentar a resiliência das comunidades face às alterações climáticas, promovendo uma gestão sustentável do território.
Reduzir o risco de incêndio rural, através da remoção parcial ou total da biomassa florestal e da interrupção da continuidade vertical e horizontal do combustível.
Reconverter áreas florestais envolventes às aldeias, criando pomares, zonas de lazer e espaços de turismo, valorizando a paisagem e os serviços dos ecossistemas.
Promover a floresta autóctone e atividades agrícolas e silvopastoris, facilitando a manutenção das áreas próximas às habitações, aumentando a biodiversidade, o sequestro de CO₂ e a autossuficiência das comunidades.
Valorizar o território e os ativos naturais, patrimoniais e culturais, reforçando a identidade local e potenciando novas oportunidades económicas (ex.: plantação de medronheiros e castanheiros, utilização de terrenos para pastoreio).
Capacitar e mobilizar as comunidades locais, incentivando boas práticas de gestão florestal, uso responsável do fogo, métodos alternativos de aproveitamento de sobrantes e a participação ativa na manutenção do “condomínio”.

O
projeto condomínio verde insere-se no Aviso nº 05/C08-i01/2023 do Fundo Ambiental com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no âmbito do investimento “RE-C08-i01: Transformação da Paisagem dos Territórios de Floresta Vulneráveis”, na medida programática “Condomínio de Aldeia – Programa Integrado de Apoio às Aldeias Localizadas em Territórios de Floresta”.
A implementação deste género de medidas tem como principal objetivo estabelecer faixas de gestão de combustível da rede secundária às áreas edificadas de modo a aumentar a resiliência destas aldeias a eventos climáticos cada vez mais adversos e intensos.
Assim, o projeto contribui para a segurança das populações, a resiliência dos ecossistemas e a valorização socioeconómica e ambiental das aldeias abrangidas.
Soure
Área de intervenção em Pombalinho: 19,37 hectares
Área de intervenção em Mocifas da Nazaré: 15,19 hectares
No município de Soure, as duas aldeias a intervir são muito semelhantes na constituição da sua área envolvente, com povoamentos de folhosas autóctones e por isso as ações a realizar pretendem controlar a vegetação espontânea e reduzir as densidades. A área a intervir não necessita de introdução de novas espécies ou de realizar novas plantações, apenas necessita de gestão.
Área de intervenção em Mocifas da Nazaré: 15,19 hectares
No município de Soure, as duas aldeias a intervir são muito semelhantes na constituição da sua área envolvente, com povoamentos de folhosas autóctones e por isso as ações a realizar pretendem controlar a vegetação espontânea e reduzir as densidades. A área a intervir não necessita de introdução de novas espécies ou de realizar novas plantações, apenas necessita de gestão.
Lousã
Área de intervenção em Cerdeira: 12,32 hectares
Área de intervenção nas Travessas da Marmeleira: 7,73 hectares
No município da Lousã, na aldeia de Travessas da Marmeleira estão previstas ações de plantação de oliveiras, castanheiros, pereiras, citrinos e pessegueiros, com colocação de vedação, assim como o controlo de vegetação espontânea.
Na aldeia da Cerdeira serão realizadas operações de controlo de vegetação espontânea e de plantação de oliveiras, com vedação, assim como, ações de desramação e de podas de formação. Nesta aldeia também está prevista a reconstrução de um muro de pedra e a beneficiação de uma represa.
Área de intervenção nas Travessas da Marmeleira: 7,73 hectares
No município da Lousã, na aldeia de Travessas da Marmeleira estão previstas ações de plantação de oliveiras, castanheiros, pereiras, citrinos e pessegueiros, com colocação de vedação, assim como o controlo de vegetação espontânea.
Na aldeia da Cerdeira serão realizadas operações de controlo de vegetação espontânea e de plantação de oliveiras, com vedação, assim como, ações de desramação e de podas de formação. Nesta aldeia também está prevista a reconstrução de um muro de pedra e a beneficiação de uma represa.

