A
candidatura “Rede de oferta turística em espaços naturais - Valorização dos corredores de Património Natural da Região de Coimbra ” destina-se à valorização do património natural e à afirmação da Região de Coimbra como destino turístico de excelência, promovendo, dinamizando e qualificando a visitação a Áreas Classificadas, designadamente as áreas nucleares de conservação da natureza e da biodiversidade assim como as áreas de continuidade que asseguram a conectividade do Sistema Nacional de Áreas Classificadas, por via da melhoria das condições físicas de apoio a essa visita e sensibilização para preservação e conservação dos mesmos valores naturais.
A Região de Coimbra é marcada por uma heterogeneidade territorial que se consubstancia num conjunto de valores ambientais e recursos patrimoniais que compreendem desde a zona costeira e a paisagem gandaresa, passam pelo vale do Mondego, pela extensa mancha florestal e “culminam” nas serras importando,
pela sua singularidade, destacar as seguintes Áreas Classificadas com enquadramento no Sistema Nacional de Áreas Protegidas (SNAC):
• As superfícies classificadas como sítios da Rede Natura 2000, em particular os sítios da Serra da Lousã; as Dunas de Mira, Gândara e Gafanha; o Complexo do Açor; os pauis do Taipal, de Arzila e da Madriz; e ainda as áreas integrantes no Sítio de Carregal do Sal ou na Ria de Aveiro;
• As Áreas Protegidas, com destaque para o Monumento Natural do Cabo Mondego; a Paisagem Protegida da Serra do Açor e a Reserva Natural do Paul de Arzila;
• As áreas classificadas ao abrigo de compromissos internacionais assumidos pelo Estado Português, em particular a Convenção de Ramsar, destacando-se o Estuário do Mondego e ainda os pauis de Arzila, do Taipal e da Madriz.
Não obstante, assinala-se também o valioso conjunto de ativos de património natural, designadamente o presente nas Matas Nacionais – Bussaco, Choupal, Vale de Canas; Fôja; Dunas da Costa de Lavos; Dunas da Leirosa; Dunas de Quiaios; Prazo de Santa Marinha; Urso – ou nos inúmeros Perímetros Florestais da Região de Coimbra.
Pretende-se que na implementação do projeto seja utilizada sinalética uniformizada e personalizada, materiais de elevada qualidade e resistentes, tendo em vista a homologação dos percursos a nível nacional. O projeto prevê ainda, para além da componente de aquisição de bens e implementação física, um plano que garanta a sua ativação e promoção, função indispensável ao sucesso do projeto, de modo a alcançar os diferentes públicos a que se destina. Estão previstas ações como a edição de um roteiro, produção de um mapa geral, brochuras, linha de merchandising bem como campanhas publicitárias específicas em imprensa e internet e fam trips.